“Matar tem que ter um propósito, senão é apenas assassinato”...

esse era meu lema, até que, no inferno, encontrei meu "anjo", ou seria meu Hellboy?

 

Derick, Diretor da prisão, e North, meu psiquiatra, tinham opiniões diferentes. Derick achava que eu estava no fundo do poço, mal sabia que dançava entre seus ombros. Enquanto estava em um castigo, presa em uma cela sem comida por três dias, conheci Ander, um prisioneiro que roubou uma porção a mais de bolinho. Ele tinha ideias… Ideias muito boas, eu tinha que admitir… Então resolvi cooperar, fora que eu era a prisioneira que mais tinha acesso a Derick, pois ele monitorava minhas consultas psiquiátricas.

 

Tenho que admitir que Derick era o meu Hellboy; aqueles olhos azuis me lembravam o mar em uma tempestade violenta, seus cabelos me lembravam a escuridão da noite. Tudo nele era intenso, pena que eu não me importava…

 

Sedução: era minha arma fatal.

 

Foram dias difíceis, ele era uma pessoa muito chata. Tive que arrumar duas brigas para poder ter acesso a sua sala, mas não fora suficiente; então quebrei o braço de uma brutamontes ruiva. No final do dia, dormi em sua sala e isso aconteceu várias vezes.

 

Uma vez, uma loirinha, com uma cicatriz na testa, estilo Harry potter, queria brigar comigo. Digamos que ela morreu e não fora por minhas mãos, fora na sala do diretor.

 

Fui condenada a cadeira elétrica; então, em um momento de loucura, Derick decidiu que fugiríamos.

 

E aqui, tudo se acaba... ou não...