HIPERCONTOS
DIGITAIS
É aqui que muita coisa se explica...
Ele fugia de mim, tornando tudo muito mais divertido, afinal de contas eu nunca tive tempo de brincar de pega-pega, igualmente as crianças que seu pai explorava.
Naquele momento, era como se eu pudesse ouvir os pensamentos de Carl...
Parei em sua frente, com um sorriso sádico. Eu podia sentir sua respiração ofegante. Amava o efeito que tinha sobre minhas vitimas, o medo, a dor. Elas imploravam… É, eu sorria, sorria por tudo. Era como se matasse meu pai novamente. Em cada vitima, era seu rosto que via.
Puxava-o, já desacordado, depois de levar uma forte coronhada. Tinha desmaiado,como uma menininha. Amarrei-o, não queria imprevistos.
Seria lento e doloroso.
Passei a faca levemente por seu pulso, mas ele não acordava, então esperei. A cada segundo, eu me irritava mais; afinal de contas eu nem havia batido tão forte.
Quando meu doce prisioneiro acordou, eu comecei e só terminaria quando a vida lhe fosse roubada.
Já havia arrancado suas unhas, minhas roupas já estavam sujas, ele gritava, implorava, mas eu não me importava, pois ele era insignificante.
Já estava cansada; então passei a faca por seu pescoço, bem em cima de sua artéria, vendo o sangue respingar. Minha linda assinatura, a primeira letra do meu nome, fora colocada em seu calcanhar. Então meu trabalho estava feito.
Tinha tirado mais um demônio da terra.